ATENÇÃO

INFORMATIVO

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Plano de Deus para família “Me convém ficar hoje em sua casa” (Lc 19.5).

     Quando dizemos que Deus tem um plano para a família, significa que Ele não apenas é o seu autor, mas Seu orientador e abençoador. Encontramos na Bíblia inúmeros exemplos que mostram o governo de Deus sobre a família. Através da providência, dos mandamentos, das promessas e dos seus atos interventores, Deus tornou o casamento a mais duradoura e abençoadora de todas as instituições. É por isso que Ele odeia o divórcio e nos ensina a acreditar no milagre da restauração de um lar em crise. Assim sendo, quero convidar você a uma breve reflexão sobre alguns princípios que são verdadeiros pilares de edificação e sustentação da família. Lembramos que princípios não são teorias, mas verdades que quando aplicadas a vida, produzem transformação e felicidade.



1.     O plano de Deus para família começa com o casamento – “Por isso deixa o homem pai e mãe e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).

Vemos aqui que o casamento precede a família. Quem pretende constituir o seu próprio lar deverá deixar a casa do pai e da mãe. Observe que há certo ritual. Homem e mulher deixam a casa dos pais para que depois seja consumada a união, tornando-se assim os dois uma só carne. Muito embora o liberalismo diga que virgindade é mero tabu, a Bíblia continua dizendo o contrário. Assim como o sexo fora do casamento é adultério, antes do casamento é impureza: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; por que Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4). O casamento é digno de honra e incompatível com a mácula da impureza e do adultério. Manter-se virgem até o casamento e fiel durante todo casamento são prerrogativas indispensáveis para uma união longa e com qualidade.



2.     O plano de Deus para família implica em responsabilidade – “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).

Josué era para Israel a principal liderança espiritual. Com autoridade de um grande líder, exorta seus contemporâneos à fidelidade a Deus e abandono da idolatria. Porém, quanto a sua família ele não se restringe a exortação. Josué chama para si a responsabilidade e diz: “Ainda que todos se desviem, eu e minha família serviremos ao Senhor”. Observe o que Josué está dizendo: “Eu respondo por mim e por minha família”. Josué é um exemplo de compromisso a ser imitado. É preciso que alguém se coloque na brecha da intercessão em prol da família. Sem liderança espiritual o lar desmorona. Deus estabelece através de homens e mulheres colunas espirituais que dão sustentabilidade ao lar em tempos de crise. Quando o rei Ezequias encontrava-se enfermo, Deus o exortou dizendo: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás” (II Rs 20.1). Isso significa dizer que nossa missão principal é por em ordem a nossa casa. Deus poderia ter dito pra Ezequias colocar em ordem o seu palácio, entretanto, a prioridade é a casa. Se você tivesse um único dia de vida, o que você faria? Certamente você gastaria com sua família.



3.     O plano de Deus para família implica em restauração – “Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti” (Mc 5.19).

O homem a quem Jesus mandou de volta pra casa (Mc 5.1-20) era um caso perdido. Tratava-se de um sujeito esquisito, que costumava frequentar cemitérios, normalmente era visto nu, cortava o próprio corpo com pedras e ninguém conseguia domá-lo, quebrando as correntes com a força e violência de um selvagem. Obviamente que de um sujeito assim ninguém tem prazer de dizer que é seu filho ou esposa. Acontece que esse homem esquisito, na verdade endemoninhado, encontrou-se com Jesus. O Senhor o libertou e o devolveu pra sua casa e pra sua família.

O diabo havia apostado tudo na destruição daquele homem e por consequência na desgraça de seu lar. Mas Cristo o alcançou e mudou sua vida. Deus estava restaurando e reconstruindo uma família inteira. Devemos reconhecer que em situações de crise, somente Deus pode promover um novo começo no casamento, nos relacionamentos familiares e em toda casa: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Sl 127.1).



4.     O plano de Deus para família é um plano de visitação – “Pois me convém ficar hoje em tua casa... Hoje, houve salvação nesta casa” (Lc 19.5,9).

Às vezes achamos que a nossa casa está precisando de uma nova pintura, de mais móveis, de uma nova televisão, e às vezes até pensamos que precisamos de uma nova casa. Na verdade o que precisamos mesmo é de uma visitação do Senhor. Enchemos nossas casas de muitas coisas, recebemos através da TV e da Internet muitas “visitas”, mas quase sempre não permitimos que o Senhor visite a nossa casa e participe da nossa intimidade. No caso de Zaqueu o Senhor não queria se relacionar com ele a distância. Queria mesmo era entrar na sua casa e na sua vida. Aquele que idealizou a família deseja visitá-la e se fazer presente no convívio familiar.

Depois de receber o Senhor com alegria (v.6), Zaqueu se dispôs a deixar para trás a velha vida de publicano (v.8). Foi aí então, que a visitação e presença do Senhor, desembocou numa grande bênção. O próprio Cristo declarou: “Hoje houve salvação nesta casa” (v. 9). Queira você também receber a visitação do Senhor na sua família, trazendo alegria, transformação, salvação e um novo começo: “Por que o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido” (v.10).



Conclusão:

O plano de Deus para a família começa com o casamento. Quem se casa deve está ciente da sua responsabilidade. Entretanto, por mais responsáveis que sejamos, precisamos reconhecer que somente Deus realiza o milagre da restauração. Por isso é indispensável que abramos as portas da nossa casa e do nosso coração para recebermos a Sua visitação. Pois quando o Senhor nos visita, na Sua presença há fartura de alegria, abandono do pecado e vida abençoada.



No amor de Cristo

Pr. Aurivan Marinho

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DE HOJE EM DIANTE... Não quero perder a paciência, Nem com os outros nem comigo

A partir de hoje, com a ajuda de Deus, não quero perder a paciência facilmente. Farei um esforço enorme para comportar-me dessa maneira. Sei que, por causa de mim mesmo e dos outros, não será fácil. Devido à falta de amor, autocontrole, respeito, tempo, misericórdia e até mesmo educação, tenho cometido a asneira de perder a paciência, tratando mal os outros e prejudicando a minha saúde, o meu humor, a minha consciência e o meu relacionamento com Deus.

De fato, há pessoas com as quais é difícil ter paciência. São pessoas incômodas, insistentes, incorrigíveis, intransigentes, maçantes, aborrecíveis. Lidar com elas pode ser uma tarefa árdua, um sacrifício. Porém, é meu dever como cristão. A falta de paciência custa mais caro do que a paciência em si. Não há como escapar da paciência. O servo do Senhor, diz a Bíblia, não deve andar brigando, mas deve tratar a todos com educação, bondade e paciência (II Tm 2.24). Não há virtude alguma em não perder a paciência com pessoas que não nos induzem à impaciência. Está registrado no mais bem escrito poema de amor que “quem ama é paciente e bondoso” (I Cor 13.4, NTLH).

Não posso perder a paciência nem com as pessoas, nem com outras situações. É preciso tê-la diante do infortúnio, do imprevisto, do sofrimento, da doença, das limitações, da terminalidade, do período de espera de algum acontecimento etc. Nesse sentido e nessa área ninguém foi mais paciente do que Jó: o homem que perdeu tudo de uma só vez – riqueza, filhos, saúde e status (Tg 5.11).

O que deve me encorajar na prática da paciência é a paciência que uma boa parte dos meus familiares e amigos têm comigo. Eles também gastam energia para me tratar com paciência. A paciência é uma bem-aventurada troca entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre colegas de trabalho, entre irmãos na fé e entre amigos. Só assim será mantida a paz doméstica, a paz na igreja, a paz no trabalho, a paz na sociedade.

Tomarei, também, todo cuidado para não perder a paciência comigo mesmo. Não vai adiantar eu perder a paciência quando voltar a errar, quando me parecer intragável, quando me sentir hipócrita, quando enxergar todo meu histórico negativo ou quando tomar conhecimento do meu

déficit moral. Eu me perdoarei em Cristo e me darei outra oportunidade. Se eu não me portar assim, posso acabar dando um tiro no ouvido.

Jamais devo me esquecer da paciência de Deus para com os pecadores e para comigo. Ele sempre é “compassivo e misericordioso, muito paciente, rico em amor e em fidelidade” (Sl 86.15). É por isso que eu posso chegar diante dele e fazer a oração do publicano: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (Lc 18.13). Porém, depois de ser beneficiado pela paciência de Deus, obrigo-me a ser paciente com todos os meus credores, de acordo com a parábola do servo impiedoso (Mt 18.21-35).



(Extraído da revista Ultimato – Edição 329/Março-Abril de 2011)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os Chamados e os Escolhidos At 1:15-20

Jesus passou cerca de três anos treinando e capacitando uma liderança para sua igreja, e visando a evangelização de toda terra. Se por um lado Pedro se constitui no grande líder da igreja e do grupo apostólico, por outro lado Judas nos é apresentado como sinal de apostasia e fracasso.
Pedro e Judas são chamados por Cristo para exercer uma mesma missão, testemunhar dos mesmos sinais e prodígios, ouvir dos mesmos ensinamentos, receber o mesmo treinamento, porém, terminam seguindo caminhos completamente opostos. Por que será que depois de algum tempo crentes doutrinados com a mesma verdade e discipulados pelo mesmo pastor assumem comportamentos de esfriamento espiritual e desvio do caminho de Deus? Lucas nos oferece algumas diretrizes do que devemos e do que não devemos fazer na caminhada cristã.

1.     Deus nos chama com uma missão
Quando sabemos que Deus nos chamou com uma missão, focamos os nossos sonhos, projetos e realizações em Cristo; focamos o nosso tempo, os nossos recursos e talentos na missão.

a)     Pedro é um líder que sabe o que quer (v. 15)
É importante observar o senso de urgência de Pedro e a sua capacidade de chamar para si a responsabilidade. Jesus acabou de subir aos céus, e Pedro tem a iniciativa de se levantar com determinação e coragem. Levantou-se sem se omitir, sem negligenciar e sem medo de errar.  O Senhor Jesus havia dado orientações aos seus discípulos para permanecer em Jerusalém a espera do Espírito Santo que haveria de ser derramado. Tratava-se de um momento decisivo e desafiador que exigia posicionamentos claros e coerentes. Alguém precisava conduzir os 120 à oração e a escolha do substituto de Judas. Pedro então se levanta para fazer a diferença, exercendo uma liderança oportuna e produtiva.
A mesma coisa acontece no dia de Pentecoste.  Logo após a descida do Espírito os discípulos são acusados de embriaguez. “Então, se levantou Pedro” (At 2:14), e argumentou mostrando que a tese dos seus acusadores estava equivocada. Com Pedro aprendemos a fazer a diferença com posicionamentos claros e firmes que revelam responsabilidade, determinação e compromisso.

b)    Pedro é um líder que sabe o que dizer (v. 16,20)
Um líder não tem opinião pessoal quando trata das coisas concernentes a Deus. Ele antes de tudo procura se fundamentar nas Escrituras. Quando Pedro se levanta antes (1.15-20) e depois do derramamento do Espírito (2.14-21), ele se levanta para falar segundo as Escrituras. A autoridade e legitimidade de uma liderança dependem do grau de importância que ela atribui a Palavra de Deus. A resposta de Pedro aos problemas, aos pecados e equívocos humanos é extraída da Palavra. Fundamentado e apoiado nas Escrituras, ele fala com autoridade, revelando sabedoria do Espírito.
Pedro é alguém que crê na autoridade e inspiração das Escrituras (II Pe 1.21), reconhecendo que a Bíblia é nossa regra de fé e prática. Ele não tenta inventar, nem tampouco pronunciar palavras que agrade a homens. Seu único compromisso é pregar a verdade libertadora e alcançar os homens das trevas do pecado para o reino de luz do nosso Senhor.

2.     Nem todos os chamados são escolhidos (vs. 17-20, 25).
Foi o próprio Jesus quem disse que muitos são chamados e poucos são escolhidos. Muito embora nosso Senhor soubesse que Judas não era um escolhido, ainda assim decidiu chamá-lo para compor o ministério apostólico. Ainda que não possamos entender os propósitos soberanos do Senhor de modo racional, é fato, que por meio da fé podemos extrair grandes lições para nossas vidas. Ao chamar e permitir que Judas fizesse parte dos doze, o Senhor nos faz grandes alertas quanto a nossa condição espiritual que merece uma boa reflexão.

a)     Judas havia sido chamado para ser um guia de Deus e terminou guiando pessoas contra Cristo (v.16).
Lucas nos diz que Judas foi guia daqueles que prenderam Jesus (v. 16). Observe que os malfeitores que prenderam, açoitaram e crucificaram Jesus foram guiados por Judas. Nele se cumpre as palavras do Senhor Jesus de que “quem comigo não ajunta espalha, e quem não é por mim é contra mim”. Judas havia sido chamado com a gloriosa missão de conduzir os pecadores à salvação, mas depois que o diabo entrou no seu coração (Jo 13.27), sua missão deixa de ser uma missão de vida e passa a ser uma missão de morte e traição (Jo 6.70-71).

b)    Judas era um cristão nominal e um falso líder (v.17).
Judas é o tipo do crente que faz parte da membresia da igreja, faz carreira como líder, chegando inclusive a se tornar pastor, mas que não passa de um engodo: “Era contado entre nós e teve parte neste ministério” (v. 17). O problema de Judas é o problema de muitos crentes, líderes e até mesmo pastores que nunca nasceram de novo. Quem nunca teve sua natureza transformada, por algum tempo poderá causar impressão pelo carisma e por sua condição de hipocrisia e habilidade camaleônica, mas o tempo dirá que ele é “filho da perdição” (Jo 17.12). O alerta que fica, é que não podemos nos contentar em sermos contados como membros de uma igreja ou de fazermos parte de um ministério. É preciso nascer de novo e ser cheio do Espírito Santo (Jo 3.5; Ef 5.18).

c)     Judas e os seus projetos terminaram em maldição (vs. 18-19).
Judas era um homem avarento que por causa da ganância do dinheiro aceitou negociar Cristo por 30 moedas, o que correspondia a 120 denários ou 120 dias de trabalho. Possivelmente ele almejava recomeçar sua vida secular com aquele dinheiro. Pelos próximos quatro meses ele nem precisaria trabalhar, porém, ele se suicidou com o remorso e a culpa de ter traído um inocente e justo. Com as 30 moedas os sacerdotes compraram um campo que foi denominado de campo de sangue. Aquele campo era maldito como maldito é tudo aquilo que se adquire “com o preço de iniquidade” (v. 18). Nós deveríamos entender que todo projeto sem Deus é de alguma maneira contra Deus e termina em maldição. Nós jamais deveríamos pensar que Deus abençoa aquilo que não glorifica o Seu Nome (Tg 4.13-17).

d)    Judas é alguém penalizado por Deus por não valorizar os seus talentos e oportunidades (v.20).
Assim como na parábola dos talentos em que o Senhor ordena que o talento seja retirado do servo inútil, uma vez que o mesmo foi negligente, enterrando o dom que lhe foi confiado (Mt 25.26-30), assim também se dá com Judas. Lucas nos lembra, conforme a profecia bíblica (Sl 69.25; 109. 8) que Judas além de ter sua morada deserta, o seu encargo seria dado a outro (v. 20). É com base na profecia revelada nos salmos que Pedro defende que outro seja escolhido para ocupar o posto de Judas. Quando honramos a Deus com os nossos dons e talentos o Senhor nos acrescenta outros dons, caso contrário “até o que temos nos será tirado” (Mt 25.29).

e)     Judas é alguém que ao se desviar do caminho de Deus, está apenas retornando ao “seu próprio lugar” (v.25)
“Judas se transviou, indo para o seu próprio lugar” (v. 25). Observe o que Lucas está dizendo. Ao deixar o Senhor e retornar para a prática do pecado, Judas seguiu para seu próprio lugar. Que lugar é esse? Qual era o lugar de Judas? Esse lugar era o inferno, o caminho da perdição, a sentença de todos quantos morrem sem Cristo. Como Judas, irão para o inferno todos que pertencem ao inferno. Pertencem ao inferno porque amam mais as trevas do que à Luz.

Conclusão:
Temos dois modelos aqui, o de Judas e o de Pedro. O de Pedro agrada e glorifica a Deus; edifica e abençoa a igreja. Temos também o de Judas que promove a maldição, a morte e a condenação eterna. A nós só resta o modelo de Pedro que não apenas viveu, mais morreu por causa de Cristo e da sua igreja.

Pr. Aurivan Marinho

segunda-feira, 14 de março de 2011

Os sete segredos das pessoas que oram - (Atos 2.12-14)

Normalmente encontramos pessoas que depois de algum tempo dentro da igreja desaprenderam a orar. Ou melhor, aprenderam a viver sem oração. São pessoas que não veem tanta importância na oração, pois vivem sem buscar e sem depender de Deus. Os afazeres do dia-a-dia, a secularização imposta pelo mundo, à presença de pecados não confessados e a frieza espiritual são as principais causas para que um crente abandone a oração.
Felizmente ainda existem pessoas que não abrem mão de sua vida devocional. Acordam mais cedo pra orar, vencem a tentação da TV e da internet, superam o cansaço e o ativismo e conseguem dá prioridade a oração como prática indispensável para uma vida cristã abundante e vitoriosa. Qual o segredo das pessoas que oram nesses dias de apostasia?
Entre a ascensão e o dia de pentecoste um grupo de 120 pessoas – incluindo os apóstolos e algumas mulheres – permaneceu em Jerusalém numa longa reunião de oração. Eis aqui alguns segredos que acompanham as pessoas que oram.

1)     O segredo do lugar – Pessoas que oram separam um tempo e um lugar para a oração (v. 12).
O texto em discursão nos mostra que os discípulos procuraram um lugar afastado, tranquilo e favorável à oração. A questão do lugar tem grande influência à prática da oração. Uma casa cheia de gente, sem privacidade é um desserviço à oração. Na Bíblia o lugar da oração é um princípio importantíssimo. Jesus nos ensinou a orar na intimidade do quarto (Mt 6.6). O próprio Jesus quando queria orar procurava os lugares desertos, afim de que pudesse ficar a sós com o Pai (Mc 1.35; Lc 4.1-2).
O segredo das pessoas que oram é que depois de estabelecer uma rotina, a oração se torna um hábito, parte intrínseca da vida cotidiana. Pessoas que oram são pessoas que não sabem viver um só dia sem oração. Seu coração tem sede pelo Deus vivo (Sl 42.1,2).

2)     O segredo da intimidade – Pessoas que oram desfrutam dos benefícios e virtudes de uma vida íntima com Deus (v. 13).
Na lista das pessoas presentes naquela reunião de oração, os três primeiros nomes são os de Pedro, João e Tiago. É importante observar que isso não acontece por acaso. Durante o ministério de Jesus aqui na terra, são eles os discípulos mais próximos e mais íntimos do nosso Senhor. Há pelo menos três ocasiões especiais que somente eles estavam com Jesus: Na transfiguração (Mt 17.1-2), na pescaria milagrosa (Lc 5.8-11) e no getsêmani (Mc 14.32-33). Observe que esses foram momentos muito especiais de glória, milagres e sofrimentos na vida de Cristo.
Logo, após o pentecoste, Pedro, João e Tiago vão formar o núcleo forte da igreja. A explicação é simples, Deus sempre usa e abençoa espiritualmente as pessoas que desfrutam de mais intimidade e que tem mais prazer de buscar sua presença. Na parábola dos talentos quem melhor exerce a mordomia dos dons, mais talentos lhe são confiados (Mt 25.21). Por outro lado, o negligente é penalizado, pois até o que tem lhe será tirado (Mt 25.28-29).

3)     O segredo das promessas – Pessoas que oram tem senso de urgência em ver as promessas de Deus se cumprindo (At 1.4).
Cristo havia prometido o derramamento do Espírito, e com base nessa promessa os discípulos são motivados a orar. Quem confia nas promessas de Deus sabe que a oração é o meio que o próprio Deus estabeleceu para concretizá-las. O crente que se apropria das promessas de Deus por meio da fé, ora com toda urgência e ousadia (Hb 4.16), sabendo que a qualquer hora Deus transformará promessas em realidade.
A confiança nas promessas de Deus é o segredo do pastor que ora pela transformação de sua igreja, da mãe que ora pela salvação dos filhos, da esposa que ora pelo esposo e para que toda casa sirva ao Senhor. É o segredo dos que não se conformam com uma vida espiritual medíocre, pois o Senhor prometeu uma vida cheia do Espírito e de toda plenitude de Deus (Cl 1.9-11).

4)     O segredo do ciclo espiritual – Pessoas que oram experimentam um ciclo abençoado em que causa e efeito se confundem (v. 14).
A oração conduz ao avivamento e o avivamento conduz a oração. Num primeiro momento a igreja ora por avivamento (v. 14). Posteriormente ao avivamento à igreja ora por que está avivada (At 2.1,46-47). Em Atos 4.24-31, a igreja ora por mais avivamento, e tendo sido outra vez revestida de poder, todos se levantam para pregar com ousadia.
Precisamos orar para que Deus produza no meio de nós um extraordinário ciclo de bênçãos em que não haja divisória entre causa e efeito. Necessitamos de um ciclo de bênçãos que promova oração e avivamento, avivamento e evangelismo, evangelismo e conversão, conversão e santidade, santidade e avivamento...

5)     O segredo do coração sensível – Historicamente são as mulheres as pessoas mais sensíveis a Deus (v. 14).
Lucas faz questão de registrar a presença de algumas mulheres nessa reunião de oração. Seja na conversão, seja na oração, as mulheres sempre se destacam como pessoas mais inclinadas pra ouvir a voz de Deus. É muito comum encontrarmos mulheres crentes cujos maridos se recusam converter-se a Deus. As moças também são mais dadas à religião do que os rapazes. Isso se reflete nas reuniões de oração. As reuniões de oração de uma igreja são predominantemente frequentadas pelas mulheres.
Concluímos que pessoas com um coração mais sensível a Deus são aquelas que dedicam mais tempo à oração. Assim sendo, espera-se que as mulheres façam jus a sua história e a sua própria constituição psicológica e que sejam mulheres de oração.  Que os homens por sua vez aprendam com as mulheres e descubram que oração é uma bênção de Deus, sem distinção de sexo ou de idade, pois, trata-se de uma dádiva do Senhor a todos que almejam desfrutar da Sua comunhão.

6)     O segredo da prioridade – Pessoas que oram, aprendem a priorizar as coisas de Deus (vs. 14,24).
O segredo das pessoas que oram é que antes de orarem por desejos e vontades egoístas (Tg 4.2-3), elas oram pelas coisas do reino de Deus (Mt 6.10,33). Durante os dez dias que separaram a ascensão de Cristo do dia de pentecoste, os discípulos oravam por duas coisas, ambas concernentes ao reino de Deus. Oravam pelo derramamento do Espírito (At 1.8,14) e pela missão, isto é, pela escolha de outro apóstolo para substituir Judas Iscariotes que havia apostatado (v. 24).
Isso nos ensina que a igreja deve sempre orar por avivamento e submeter suas decisões e escolhas a Deus em oração. A igreja reconhece que a verdadeira decisão vem do Deus que inclina os corações. Assim sendo, a igreja deve orar pela escolha dos seus líderes, oficiais e pastores e não fazer valer sua vontade sobre nenhuma matéria de ordem eclesiástica.

7)     O segredo da perseverança unânime – Pessoas que oram com intensidade e em unidade jamais ficam no meio do caminho (v. 14).
Para Calvino a perseverança e a unidade são características essenciais da verdadeira oração. Perseverança significa está ocupado com algo, significa insistir e persistir até que o alvo seja alcançado. Por unânimes, podemos nos referir a duas ou mais pessoas reunidas num mesmo lugar, fazendo a mesma coisa e desejando uma só coisa. A comunidade ali constituída de 120 pessoas persevera no mesmo lugar, por exatos dez dias, esperando o derramar do Espírito como único alvo.
Uma igreja que vive unânime em oração (4.24) é uma igreja unânime em suas decisões (15.24,28). Pois, de nada adianta o crente orar unanimemente com outros e na hora da decisão ser intolerante e querer fazer prevalecer a sua vontade.

Conclusão:
Que a Igreja Congregacional em Estância seja uma igreja que pratica os segredos das pessoas que oram. Que crianças, adolescentes, jovens, homens e mulheres; líderes e pastores sejam pessoas que aprendem a priorizar a oração como caminho de Deus para seu povo.
Que o Espírito nos leve a orar por avivamento, certos de que avivamento nos conduz a oração.

No amor de Cristo,

Pr. Aurivan Marinho

quarta-feira, 2 de março de 2011

O Problema do Tempo

Por ocasião da sua ascensão o Senhor Jesus aproveitou para corrigir os seus discípulos de qualquer pensamento equivocado. Renovou a promessa do Espírito Santo e reafirmou que a missão da igreja é pregar a todos os homens e em todos os lugares. Sendo eles testemunhas oculares da ressurreição e ascensão de Cristo; e uma vez revestidos do poder do Espírito; teriam autoridade e ousadia suficiente para anunciar o evangelho de Jerusalém aos confins da terra.
Há nesse texto algumas questões que precisam ser observadas pela igreja em todos os tempos, caso contrário, sua doutrina e missão serão prejudicadas.

1)     A igreja e o tempo (v. 6).
Os discípulos como todo hebreu aguardavam a chegada do reino. Porém, a visão era de um reino terreno. Agora que Jesus ressuscitou e prometeu enviar o Espírito Santo, eles perguntam se o tempo da restauração do reino de Israel já chegou. Os discípulos especulavam quanto ao tempo e modo de Deus agir.
Enquanto Jesus prometia enviar o Espírito Santo, os discípulos se preocupavam com questões pessoais; enquanto Jesus falava do poder do Espírito, eles perguntavam por um poder terreno-político; enquanto Jesus anunciava um reino interiorizado no coração, eles pensavam num reino exterior; Jesus falava do reino celestial, os discípulos esperavam o reino de Israel; Jesus ensinava sobre um reino sem fronteiras, os discípulos perguntavam por um reino culturalmente bairrista, religiosamente preconceituoso e sob o reducionismo de uma ideologia política.
A igreja precisa aprender que o reino dos céus independe do homem e da instituição. O reino não é a mesma coisa que Israel, nem é a mesma coisa que a igreja. O reino está acima de quaisquer condicionamentos, métodos e ideologias humanas. Quem encontra o reino não sente falta de coisa alguma. Os discípulos se preocupavam com o reino de Israel, depois que encontraram o reino dos céus sentiram-se plenamente satisfeitos. Quem encontra o Deus do reino, encontra o grande contentamento. Devemos buscar a satisfação pra nossa alma no Deus da igreja, mas do que na igreja de Deus; no Deus das bênçãos, mas do que nas bênçãos de Deus.

2)     Deus e o tempo (v. 7).
A resposta de Jesus a pergunta dos discípulos quanto à restauração do reino de Israel, aponta para a soberania de Deus na história: “não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade”. Aprouve ao Senhor revelar na sua Palavra tudo que a igreja precisa saber, porém, aquilo que não foi revelado é prerrogativa exclusiva do Pai (Dt 29.29).
Isso significa que a igreja deve se contentar com a Palavra revelada, sem especular o tempo e o modo do agir de Deus. Há aqui uma advertência de que a igreja deve em todas as épocas evitar o erro de ir além das Escrituras. Muitos crentes desejam saber o dia e a hora do cumprimento das profecias bíblicas, porém, aprouve a Deus manter em segredo alguns por menores como prerrogativa exclusiva do Seu agir. Faz parte do método de Deus manter em segredo os detalhes
dos seus planos, afim de que assim fazendo, ensinar-nos a depender dEle diariamente, em cada situação. Tudo que precisamos saber é que Deus providencialmente converge todas as coisas para edificação da sua igreja e louvor da sua glória.

1)     Deus e a missão da igreja (v. 8).
Jesus não dá aos discípulos uma nova revelação sobre os “tempos e épocas” do Seu agir. Em contrapartida Ele confirma e renova a promessa de que o Espírito Santo será derramado. Os discípulos tem a missão de evangelizar o mundo e para isso Deus os capacita dando o Espírito Santo. Em qualquer época a igreja depende de Deus para fazer a obra de Deus. Sem o Espírito Santo o poder de testemunhar inexiste, e sem o poder do Espírito o trabalho da igreja se torna ineficaz e irrelevante.
Em Atos 1.8 Jesus está dizendo que o reino dos céus alcançará não apenas a Jerusalém, mas até os confins da terra. O que a igreja tem de fazer não é decifrar os segredos de Deus, mas cumprir o mandato que ele deixou. A missão da igreja não consiste em descobrir a agenda dos céus, mas em submeter sua agenda a vontade de Deus. A missão da igreja não é estabelecer o seu próprio reino, mas simplesmente pregar o evangelho do reino.
Os discípulos sonhavam com o reinado israelita e estão ansiosos pela sua chegada. Jesus está dizendo que o reino não é um conceito territorial. O reino será implantado por meios nada convencionais: (1) Pela pregação do evangelho; (2) Pelo poder do Espírito Santo; (3) Pelo testemunho de homens dispostos não apenas a viver, mas a morrer por causa da fé.

2)     A igreja e a missão de Deus (vs. 9-10).
Depois de testemunhar Jesus sendo elevado às alturas (v. 9), os discípulos permaneceram estáticos com os olhos fitos nos céus (v.10). Dois anjos aparecem naquele momento e os interroga: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas?” (v.11). A pergunta dos anjos pode ser entendida como uma palavra de consolo, mas também como uma palavra de despertamento. É como se eles dissessem vocês tem uma missão recebida de Deus não podem ficar aí parados.
Jesus está voltando aos céus e outra vez retornará para sua igreja. Sua igreja deve então, está preparada para a prestação de contas do dia final. Quem sabe que um dia Cristo voltará não pode ficar indiferente para com a missão de Deus. Os discípulos não deviam se lamentar com o “desaparecimento” de Cristo nas nuvens, pois em contrapartida o Espírito Santo seria derramado. Esperar pela promessa do Espírito era um dever indispensável.
A igreja tem a missão de pregar o evangelho, e por isso não pode ficar paralisada ou “embriagada” diante do sobrenatural. É preciso se levantar para transformar em notícia a verdade da ressurreição e ascensão de Cristo. A aparente situação de desolação que a ascensão provocou é motivo de esperança e conteúdo de ensino. Afinal, Ele voltará: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto aos céus virá como o viste subir” (v.11).

Conclusão:
O tempo da igreja nem sempre é o tempo de Deus. Entretanto, o Senhor do tempo e da eternidade sabe como providenciar todas as coisas no seu tempo. Por isso Ele capacita a igreja para cumprir a missão que ele lhes confiou. A igreja por sua vez ciente de que tem uma missão que não é sua, mais de Deus, procura remir o tempo com zelo e inteira dedicação.

No amor de Cristo,

Pr. Aurivan Marinho


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A igreja e as coisas que Jesus fez e ensinou (Atos 1.1-5)

Quem não conhece a sua história é alguém sem passado (sem referências), sem presente (sem identidade) e sem futuro (sem preparo). Infelizmente há muitos crentes assim, que não conhecem a história da igreja, que nada sabem sobre o seu começo e desenvolvimento. Nada mais oportuno do que começar estudando Atos dos Apóstolos, o gênesis do povo de Deus no Novo Testamento.
Em sua introdução Atos apresenta algumas verdades que são indispensáveis para um estudo sadio e compreensão do propósito e aplicabilidade dos seus registros para a igreja dos nossos dias.

1)       O ministério da igreja é uma continuidade do ministério de Jesus (v. 1).
Ao escrever seu evangelho direcionado a Teófilo, Lucas tinha como objetivo fundamentar com base em fatos históricos a verdade sobre a pessoa de Jesus (Lc 1.1-4). Em sua “acurada investigação” Lucas procurou relatar “todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar” (At 1.1). Lucas desejava que Teófilo atentasse para as obras e ensino de Jesus. O Seu ensino refletia Sua vida, e a Sua vida ilustrava o Seu ensino.
Agora Lucas volta a escrever para Teófilo o segundo livro de uma mesma obra. Se no evangelho o assunto era os feitos e ensinos de Cristo, em Atos dos Apóstolos ele apresenta com fatos históricos o início da igreja. É do seu interesse que Teófilo tenha conhecimento de tudo quanto à igreja começou a fazer e a ensinar. Pois o que a igreja faz e ensina é uma continuidade do ministério de Cristo. O que a igreja faz, ela não faz sem Cristo, e é somente para Cristo que ela faz o que faz.

2)       O Espírito que operava em Cristo é o mesmo Espírito que agora opera na igreja (v. 2).
Lucas registra que por intermédio do Espírito Santo, Cristo deu mandamentos aos seus apóstolos escolhidos. É propósito do autor que Teófilo compreenda que o ministério de Jesus era auxiliado e conduzido pelo Espírito Santo (Lc 3.22; 4.1,18). Por outro lado, é pelo auxílio e poder do Espírito que as obras de Cristo se reproduzem na vida da igreja.
O Espírito prometido em Atos 1.8 desce em Atos 2.1 e daí pra frente acontece uma grande colheita de almas, grandes sinais e prodígios e tudo é devidamente atribuído ao Espírito Santo. Isso significa que ninguém pode realizar as obras de Deus se não for pelo Espírito de Deus.

3)       A missão da igreja é testemunhar de Cristo e do Seu Reino (v. 3).
Depois de ressurreto, Jesus se apresentou vivo inúmeras vezes a inúmeras pessoas. Há pelo menos dez aparições durante os quarenta dias que separam o domingo da ressurreição do dia da ascensão. Por que Jesus demorou tanto a voltar para o Pai? Jesus queria que os discípulos testemunhassem da Sua ressurreição e ascensão. Os discípulos se constituíram em
testemunhas oculares e com plena autoridade para pregar o Cristo crucificado, ressurreto e exaltado à direita de Deus.
Em suas aparições Cristo falava das coisas concernentes ao Reino de Deus. O Reino de Deus era o tema da mensagem de Jesus, e agora era também o tema da mensagem da igreja. Anunciar o Reino é falar do governo de Deus, da salvação e do perdão que expressa a graça revelada na cruz.

1)       A igreja deve se colocar no lugar que Deus ordenou e esperar as Suas promessas (vs. 4-5).
Antes de subir aos céus Jesus deu os seguintes mandamentos aos seus discípulos: Permaneçam em Jerusalém e esperem a promessa do Pai (v. 4). Tudo que eles tinham de fazer por alguns dias era permanecer em Jerusalém e esperar pela promessa do Pai. Jesus mandou que ficassem em Jerusalém porque sabia que eles eram tentados a retornarem para suas atividades seculares na Galileia. Afinal, o pior e mais perigoso dos lugares para os discípulos era Jerusalém. Eles poderiam ser mortos a qualquer instante assim como se deu com Jesus. Porém, o pior e mais perigoso dos lugares se torna o melhor de todos, quando é lá que o Senhor quer que estejamos. O melhor lugar para nossa vida é aquele revelado nos Seus mandamentos.
Era em Jerusalém que o Espírito Santo ia ser derramado, iniciando-se o mais extraordinário avivamento da história da humanidade. O pentecoste era Deus descendo para habitar no seu povo, e fazer desse povo testemunhas vivas do Cristo vivo.

Conclusão:
Que possamos como igreja continuar fazendo e ensinando como Cristo, sendo guiado pelo mesmo Espírito que nEle operou, testemunhando dEle e do Seu Reino, praticando os Seus mandamentos e esperando pelas Suas promessas.

No amor de Cristo,

Pr. Aurivan Marinho

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Dependencia de Deus para MISSÕES

               MISSÕES - Para fazê-las dependemos do poder do Espírito Santo - Atos 13:1-3

    Quem é cheio do espírito santo tem como sinal principal a divulgação da palavra do senhor - Atos 4:31
    Quem está cheio, ao ser enchido mais se torna transbordante, e é para isso que o Senhor nos chama, para ser transbordante, o pecado nos atrofia e nos mantém cada vez menos cheio do Espirito Santo.
    Na geografia do Espírito santo não há fronteiras, a 1ª ação do Espírito Santo para alcançar a Judéia e a Samaria foi a conversão do pior perseguidor da igreja e mesmo a utilização dele antes da conversão o que resultou na ida dos apóstolos a Judéia e a Samaria (Saulo)- Atos 8:1-4; ataques do diabo não destroem a igreja do Senhor, fortalece-a.
    O poder do Espírito santo não pode ser detido, assim como uma sisterna não consegue conter um rio, a ação do dia de Pentecoste aconteceu com os Gentio (Cornélio) e o mesmo foi por Pedro batizado, isso é a prova que o evangelho era também para os Gentios e não só para os Judeus, e deus utilizou a Paulo (Saulo) como instrumento para alcançar eles Atos 9:15
    O espírito santo impede o evangelismo na asia, isso por que a lógica de deus é diferente da lógica humana, se isso não tivesse acontecidoa Macedônia não teria sido alcançada Atos 16:6-9 - Deus tinha um propósito a partir da Macedônia e dalí a Inglaterra foi tocada à ação Missionária, isso é Deus se preocupando com a Europa, isso é deus se preocupando com a América, isso é deus se preocupando conosco.
      - Se a capacitação vem de Deus, temos que aprender a depender e buscar a Ele
      - Se deus nos dá Dons, não podemos de maneira alguma enterra-los.
      - Avivamento - ato interventor de Deus que faz com que aquilo que não agimos em 50 anos(por exemplo) ele realiza em 5 minutos.
      - A geografia do espírito santo vai até os confins da terra independente de barreiras.
      - O melhor que deus tem na igreja o Senhor quer usar em missões.

                                                              Pregação de domingo dia 13-02-11. Pr. Aurivan Marinho